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quarta-feira, 14 de novembro de 2012
domingo, 11 de novembro de 2012
NEGOCIAÇÃO SALARIAL AVÍCOLAS 2012/2013
PATRÕES DESRESPEITAM
TRABALHADORES E “OFERECEM” ZERO DE AUMENTO SALARIAL
Empresários querem esperar até
maio de 2013 para reiniciar negociação salarial do setor
Rui Amaro Gil Marques
Da Secretaria de Comunicação da FTIA PR
Se não fosse verdade pareceria uma piada. Piada
daqueles de muito mau gosto por sinal. Na primeira rodada de negociação
salarial realizada dia 08 de novembro na DRT de Curitiba, local escolhido pelos
patrões, eles já demonstraram como vai ser enrolada esta nossa Campanha
Salarial dos trabalhadores e das Trabalhadoras das Avícolas.
Devemos ressaltar que nem apareceram para este
inicio de discussão. Talvez com receio de ter que enfrentar a revolta dos
dirigentes sindicais presentes com essa tamanha falta de respeito, enviaram
seus advogados munidos de argumentos frágeis e de inverdades, numa tentativa de
enganar o representante da DRT que mediou a reunião.
Os representantes dos trabalhadores presentes a
reunião ficaram indignados com a proposta patronal posta na mesa pelos
advogados das empresas: ZERO DE AUMENTO
DE SALÁRIO ATÉ MAIO DE 2013. Mais uma
vez, na maior cara de pau, os patrões demonstram o quanto respeitam e valorizam
os trabalhadores que lhes carregam nas costas todos os dias para que os seus
lucros cresçam apesar de todas as crises que o setor já enfrentou.
Para piorar o que já estava ruim ainda tiveram a
coragem de afirmar que a discussão da Norma Regulatória dos Frigoríficos e
Avícolas, a NR dos Frigoríficos como é conhecida, elaborada numa comissão
tripartite com representantes dos trabalhadores, empresários e do governo para
proteger a saúde dos trabalhadores, irá prejudicar as empresas. Ou seja, para
eles a saúde dos seus funcionários que se dane, mais importante é o lucro nem
que para isso adoeçam, sofram acidentes e fiquem mutilados e incapacitados para
o trabalho ou até mesmo morram milhares de pais e mães de famílias. Esta é a
verdadeira face do setor avícola brasileiro, a face da ganancia desmedida, do
desrespeito para com o ser humano e da hipocrisia pura e criminosa.
O presidente do Sindicato dos Empregados nas
Indústrias de Alimentação de Umuarama e região (SEIA), Adenilson do Amaral,
popularmente conhecido pelos trabalhadores pelo apelido de Zinho, afirmou
durante a reunião que “quando as empresas vão bem os patrões não dividem os
seus lucros com os funcionários, mas quando aparece uma crise logo vem com essa
conversa fiada de não dar aumentos salariais e cortar benefícios para aumentar
ainda mais os seus lucros gerados pelo suor dos trabalhadores. Isto nós não
vamos aceitar, se for necessário vamos para as fábricas, vamos fazer greve”,
finalizou.
Ficou agendada uma nova reunião na DRT de Curitiba
para o dia 12 de novembro. Já confirmaram presença representantes dos
sindicatos dos trabalhadores do setor dos seguintes municípios e regiões:
Arapongas/Rolândia, Apucarana, Ponta Grossa, Castro/Carambeí, Curitiba, Toledo,
Francisco Beltrão, Dois Vizinhos, Cascavel, Jaguapitã, Porecatu,Marechal
Cândido Rondon, Cianorte, Umuarama e Jacarezinho, além da Federação dos
Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Paraná (FTIA PR). Esperamos que nessa próxima rodada de
negociação os patrões criem coragem e vergonha na cara e compareçam, afinal são
eles os responsáveis pela administração de suas empresas e não os seus advogados
que nada entendem do assunto.
segunda-feira, 7 de maio de 2012
CAMPANHAS SALARIAIS 2012: TRABALHADORES ESQUENTAM OS MOTORES!
Federação e
sindicatos iniciam Campanhas Salariais 2012
Primeiras
negociações deste ano são das Panificadoras, Torrefação de Café e Açucar
Patrões já
demonstraram que farão jogo duro mais uma vez
Rui
Amaro Gil Marques
Da
Assessoria de Comunicação da FTIA PR e sindicatos filiados
A
Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Paraná (FTIA PR)
já deu inicio aos preparativos junto aos sindicatos filiados para organizar as
mobilizações das primeiras Campanhas Salariais de 2012.
Para
isso foram realizadas reuniões com representantes dos sindicatos do setor de
Alimentação de todas as regiões do estado que compõem a FTIA PR para mapear a
situação dos trabalhadores e trabalhadoras das categorias com Data-Base em
abril/maio, torrefação e moagem de café e panificação.
De
acordo com o presidente da FTIA, Ernane Garcia, como em anos anteriores as
entidades sindicais estão fazendo um levantamento sobre a situação de cada
categoria profissional em suas bases para, com o auxílio do DIEESE
(Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-econômicos)
conseguirmos chegar aos índices que possibilitem a manutenção do poder de
compra dos salários dos trabalhadores do setor de Alimentação com data-base no
começo do ano.
Açúcar
Já
foi realizada em Maringá, na sede da Siapar (sindicato patronal do setor
açucareiro) a primeira rodada das negociações salariais do setor. Os patrões
receberam dos sindicalistas as principais reivindicações dos trabalhadores.
Dede 2008 que os patrões não assinam a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com
as entidades representantes dos trabalhadores.
Uma nova reunião foi agendada ainda para o mês de maio.
Torrefação
Também
já aconteceu a primeira rodada de negociação salarial do setor de moagem e
torrefação de café. O local da reunião foi a FIEP (Federação patronal das
Indústrias) e participaram representantes dos sindicatos de trabalhadores de
Cianorte, Umuarama, Apucarana, Arapongas, Paranaguá, Castro, Ponta Grossa, Dois
Vizinhos, Jaguapitã, Curitiba e da FTIA PR, que coordenou a bancada dos
trabalhadores. Como em todas as negociações os patrões reclamaram dos números
apresentados pelos sindicalistas e decidiram
marcar uma nova reunião que será realizada também na sede da FIEP em
Curitiba.
Panificação
O
setor de panificação também já começou a discutir os índices de reajuste
salarial para os trabalhadores e trabalhadoras da categoria. A primeira reunião
entre trabalhadores e empresários foi realizada nesta semana na FIEP em
Curitiba. Participaram representantes dos sindicatos de trabalhadores de
Apucarana, Arapongas, Castro, Ponta Grossa, Umuarama, Cianorte, Dois Vizinhos,
STIP Curitiba, Paranaguá e da FTIA.
Em
todas essas negociações o que ficou evidente é que, sem a mobilização dos
trabalhadores fazendo pressão dentro das fábricas, os patrões não irão aceitar
as reivindicações que lhes foram apresentadas pelos sindicatos. Por tanto, cabe
a todos nós iniciarmos a discussão nos locais de trabalho para que, junto com
os nossos sindicatos, tenhamos êxito em mais essa luta.
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